Acompanhado da família e do advogado Marcos Tavares, o vereador Junior Garra concedeu entrevista ao Portal Carajás o Jornal, na manhã dessa terça-feira, 26, para falar do último ocorrido que culminou na busca e apreensão na sua residência e prisão do parlamentar.
Junior Garra concedeu entrevista ao lado da família
Junior Garra relatou como foi feita a sua prisão até e a condução até Belém. “No momento que eu estava na casa do vereador Dionísio, que fica bem próximo da minha residência, eu fui surpreendido por um oficial de justiça, com uma arma em punho mirando minha cabeça, dando a ordem para que eu deitasse do chão. Me coloquei à disposição do juiz, perguntei o que estava acontecendo, depois de 10 minutos, é que me foi oficiado que eu estava sendo preso pelo mandado de prisão expedido pelo juiz da zona eleitoral 075, pela investigação de uma suposta compra de votos na eleição de 2016. Na delegacia de Canaã dos Carajás fui muito bem recebido, com o devido tratamento que se cabe nessa ocasião, para Parauapebas fui no banco traseiro da viatura, onde pude ver o delegado enviando a minha imagem para todos os grupos de WhatsApp que tinha no celular, foi ele que deu a publicidade ao caso. Na delegacia de Parauapebas pernoitei uma noite, a pior situação que um ser humano pode passar, no dia seguinte, após a audiência de custódia fui encaminhado para a carceragem do Rio Verde, já na madrugada por volta das 4hs30min, fui retirado carceragem colocado na jaula de novo e fui transportado para Belém, durante a viagem passando por Curionópolis em um quebra-molas o carro passou muito rápido e eu fui jogado para cima. Mesmo tendo apresentado que tenho problemas de coluna e estou me recuperando de uma pneumonia. Não foi me dado o direito enquanto agente político e não oferecer risco a ninguém, fui transportado dessa forma. Logo depois foi impetrado o habeas corpus, onde o desembargador entendeu a prisão como arbitrária e me colocou em liberdade”, contou o parlamentar.
O Vereador, disse ainda que, está sofrendo perseguição política e que viveu momentos de tensão, sendo algemando na frente da filha e da esposa, mesmo não oferecendo risco e nem resistindo a prisão. “Fico muito triste, em saber que a minha filha caçula viu seu pai algemado dentro de um camburão. Uma coisa que me deixa curioso é que um certo canal chegou primeiro que as autoridades policiais. Esse canal tem interesse em difamar políticos, não só em Canaã como em toda região, pessoas que não comungam com algumas ideias e projetos sofrem represalias. Quando um equipe de reportagem chegou na auto escola da minha irmã, chegou perguntando pelo delegado, pelo dr. Gabriel, o repórter do veículo interessado em nos difamar chegou primeiro na auto escola que as autoridades policiais. Isso deixa claro que houve sim um circo armado”, afirmou.
Sobre a acusação de coagir testemunhas, o parlamentar afirmou que não conhece, não tem endereço e nenhum tipo de contato. Também em sua fala, disse ainda que nunca comprou votos. “Se houver um cidadão canaense que disser, eu conversei com Junior Garra e ele me prometeu isso para eu votar nele, eu renuncio meu mandato”, disse o vereador
Junior Garra afirmou ainda que irá tomar as medidas cabíveis sobre os abusos sofridos durante sua prisão e condução. Denotando ainda que ele e a família estão de cabeça erguida, com o coração limpo e o pensamento em Deus.
(Samara Guimarães)